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FABIO - CAMPEÃO MUNDIAL DE HOQUEI SOBRE PATINS
A PERSONALIDADE
Fabio Alessandro Sobrinho, 34, é um jovem e promissor empresário de Praia Grande, proprietário do restaurante O Rei do Frango Atropelado, localizado no bairro Ocian. O que todos precisam saber é que no mundo do hóquei Fabio é conhecido como Interior. Ele foi um dos heróis que, em 1988, levou o Brasil a se tornar campeão mundial de hóquei sobre patins, em vitória histórica contra a Itália, a equipe de maior tradição mundial.
O ESPORTE
O hóquei sobre patins é um dos esportes mais violentos do mundo. São cinco contra cinco, armados de tacos de madeira (stick), usados para impulsionar uma bola de borracha maciça. Tanto o taco como a bola são verdadeiras armas, capazes de produzir sérias contusões a um simples toque.
O esporte tornou-se conhecido no Brasil a partir da iniciativa de empresários de Sertãozinho, município paulista da região de Ribeirão Preto, que se entusiasmaram e fizeram os investimentos necessários para o desenvolvimento do hóquei sobre patins.
O JOGADOR
Aos sete anos de idade, Fábio, acompanhando sua família, foi morar na região de Ribeirão Preto, onde seu pai iria trabalhar na Usina São Geraldo, município de Sertãozinho.
Ali descobriu o mundo do hóquei, e em 1983, com 13 anos, já treinava nas categorias de base da usina.
Ainda era muito franzino e só entrava no finalzinho das partidas, quando tudo já estava definido.
Em 1984 quando tinha 15 anos, o técnico Xixa, que também era jogador da seleção brasileira, lhe deu a primeira responsabilidade: "Acorda para a vida. Você vai sair jogando".
E ele acordou: vestiu a camisa 2, agarrou a oportunidade com unhas e dentes e, de repente, viu-se pegando a bola, driblando o time adversário inteiro e marcando o gol.
Ali estava nascendo o ídolo. Em pouco tempo as pessoas perguntavam: Cadê o nº2: ele vai jogar?
SELEÇÃO
A ascensão foi muito rápida. Com 15 anos já era profissional. Corria 10 km por dia no meio das matas, alem dos treinamentos diários. Tornou-se o artilheiro de Sertãozinho, capital brasileira do hóquei.
A partir de 1985 começou a disputar o campeonato paulista, conseguindo grande destaque e sagrando-se campeão por oito vezes. Em 1986 disputou uma final de campeonato paulista em Santos, contra o Internacional. Lembra-se que a partida foi dificílima. O campeonato acabou decidido nos pênaltis. O time de Fabio saiu vencedor e teve que enfrentar a fúria da torcida santista na hora de ir embora.
Em seguida participou da seleção paulista, conquistando o campeonato brasileiro.
Da seleção paulista para a brasileira foi um pulo. Em 1988 já estava com a camisa amarelinha disputando o seu primeiro campeonato mundial, na cidade de Sertãozinho, enfrentado Itália, França, Espanha, Portugal e Chile.
A DECISÃO
O jogo mais difícil foi a semifinal contra Portugal, decidida em 2x1 quando faltavam 10 segundos para o final da partida, com um gol feito com o cabo do stick, o que os especialistas denominam um gol "fantasma" (impossível).
A decisão foi contra a Itália.
"Estávamos muito bem preparados e conhecíamos o jogo da Itália. Fiquei a partida inteira na frente do goleiro italiano, dificultando sua visão. Meus companheiros miravam as tacadas em mim. Eu tinha que desviar da bola, tentando atrapalhar o goleiro de modo que ele não conseguisse defender os chutes. A tática deu certo. Fui atingido algumas vezes, mas consegui fazer um gol e terminamos campeões mundiais, ganhando a partida por 3x1".
A CARREIRA
Depois de conquistar os títulos paulista, brasileiro e mundial, ainda teve a oportunidade de jogar profissionalmente por times da Argentina, Chile e Itália e participar de campeonatos nos Estados Unidos. Encerrou sua carreira jogando pelo Internacional de Santos.
A GRANDE DESILUSÃO
Foi a perda do segundo campeonato mundial. Essa derrota serviu de lição para o resto da vida. Não conseguiu se acertar com um companheiro de seleção. Um não passava a bola para o outro. Os dois foram retirados do time e o Brasil acabou perdendo o Bi-Campeonato Mundial.
A VIDA FORA DO HOQUEI
Encerrada a carreira esportiva, Fabio exerceu a gerência de alguns supermercados e padarias até resolver enfrentar o desafio de se tornar empresário.
A vida empresarial tem muitas semelhanças com a esportiva.
Em 2002, junto com a esposa Adriana e os filhos Lucas e Isabela mudou-se para Praia Grande (SP).
Fabio adquiriu, sem ter nenhum capital, o restaurante "O Rei do Frango Atropelado", no bairro Ocian.
Lembrou-se então de seu primeiro técnico de hóquei: "Acorda para a vida".
É o que está fazendo na vida comercial. Em pouco tempo tornou o restaurante um sucesso de público.
Atualmente está executando várias reformas que irão transformar o "Rei do Frango Atropelado" no estabelecimento mais agradável do bairro Ocian. Será um local em que as famílias poderão saborear uma comida muito gostosa enquanto se divertem com música ao vivo e imagens do telão que está sendo instalado.
Para o futuro tem vários planos. O mais ambicioso é a fundação de uma cooperativa no Vale do Ribeira, que já está em andamento.
A RELAÇÃO COM A CIDADE
Fabio é muito crítico e não titubeia em expor sua opinião.
"Acho que a cidade teve um desenvolvimento muito bom em termos de urbanismo, mas existe muita coisa a ser feita em termos de promoção comercial.
A Prefeitura deveria promover mais eventos esportivos e culturais que atraiam os visitantes para a cidade inteira e não apenas para o bairro Boqueirão, que considero priorizado em relação aos demais."
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