Agora complexo, Irmã Dulce amplia voluntariado
Objetivo é ampliar ajuda a pacientes também no Pronto Socorro Central
Funcionando como Complexo de Saúde, com a gestão do Pronto Socorro Central também pela Fundação do ABC (FUABC), o Hospital Municipal Irmã Dulce quer ampliar o voluntariado, expandindo-o para a nova unidade. Interessados devem procurar a assistente social Renata Carvalho na recepção do hospital (Rua Dair Borges, 550, Boqueirão) às quintas-feiras, 9 horas, preenchendo uma ficha de inscrição. O processo inclui entrevistas e, numa etapa posterior, abordagens técnicas para atuação nas alas.
Atualmente cerca de 30 pessoas formam a equipe de voluntariado local, denominado Grupo Feliz. Desde o início do ano, os membros passaram por capacitações para aprimorar o atendimento aos pacientes. As palestras abordaram de recomendações do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar até normas e rotinas hospitalares, passando por conceito de humanização e aspectos psicológicos envolvendo a morte, entre outros assuntos.
A cargo da psicóloga Vanessa Bizzo e de Renata Carvalho, as capacitações entram agora em nova fase, com oficinas práticas junto a Enfermagem. Divididos por setores, os voluntários aprenderão a como prestar auxílio aos pacientes da forma correta, dentro das orientações profissionais. Também está prevista para junho uma oficina sobre “Contação de Histórias”, com a pedagoga Tatiana Felix, da Secretaria de Educação (Seduc), para os que desejarem atuar na Brinquedoteca da Pediatria.
Partiu da diretora técnica Maria Alice Tavares da Silva, que é médica, a iniciativa de intensificar o preparo do voluntariado para ampliar sua atuação nas alas. Para que as ações solidárias estejam em sintonia com a filosofia de trabalho da FUABC em prol de quem precisa, o voluntariado foi reorganizado e passou por adequações. Desde agosto de 2008, a fundação gerencia o hospital praiagrandense. Em abril, assumiu a administração do PS Central.
“A importância do trabalho sem fins lucrativos é enorme porque envolve amor ao próximo”, resume Maria Alice. “Trata-se de uma ação revestida de muito carinho. Em nosso hospital, que atende pelo SUS em sua totalidade, a atuação dos voluntários nas alas é fundamental, especialmente no apoio a pacientes com limitações, contribuindo para um maior acolhimento e para a real humanização do serviço”.
Renata Carvalho destaca que o papel do voluntário está muito avançado e não mais se restringe à filantropia. “Trabalha-se a valorização do indivíduo com processos educativos e preventivos, oferecendo ferramentas para seu desenvolvimento. Isso inclui o estímulo à geração de renda como, por exemplo, no ensino de técnicas manuais a mães carentes cujos filhos estão internados”.
Os voluntários do Irmã Dulce auxiliam pacientes em várias frentes, como na doação de roupas e calçados, promoção de cortes de cabelo e conforto em momentos difíceis. Também estão representados na Comissão de Humanização, por meio da coordenadora Shirley Sanseveriano Meszaros. Após as obras de adequação, o pronto socorro deverá contar com a presença deles no apoio aos pacientes e acompanhantes.
Por Antonio Cassimiro, MTB: 29.565
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